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terça-feira, 19 de maio de 2020

BLOG CENTRASERT PB 19 DE MAIO 2020 COMECIANTES DO AMAZONAS ACREDITAM QUEDA E BAIXA NO COMÉRCIO POR CONTA DA PANDEMIA DO CORONA VÍRUS

Comerciantes acreditam em baixa até o final do ano por conta de pandemia

Pesquisa da UEA mostra que somente 24% das empresas que demitiram pretendem recontratar a mesma quantidade de empregados dispensados

ADNEISON SEVERIANO

Publicado em ontem - 16:30

O segmento empresarial está pessimista com eventual cenário pós-pandemia.

FOTO: REPRODUÇÃO

A pandemia de coronavírus tem deixado marcas nas vidas das pessoas. Além da crise na saúde, a economia também vem sendo seriamente abalada pela doença. Manaus, um dos principais PIBs do Brasil, registra uma série de impactos sobre os negócios. O estudo, elaborado por pesquisadores do Curso de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), constatou que 95% das empresas da capital teve impacto negativo ou muito negativo sobre seus negócios. O segmento empresarial está pessimista com eventual cenário pós-pandemia.

Com o apoio da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), a pesquisa ouviu 202 empresários locais para captar percepções quanto aos desdobramentos da crise. Praticamente todos os empresários ouvidos afirmaram que a pandemia teve impacto negativo ou muito negativo sobre seus negócios, sendo percepção de 95%. Mais da metade (54%) disse que se viu obrigado a demitir funcionários e 81% acreditam que o faturamento de 2020 será pior ou muito pior que 2019.

Quando foram indagados sobre o futuro, os empresários mantiveram o pessimismo. A maior parte, 59%, acreditam que dificilmente retornarão aos níveis normais de vendas ainda em 2020. Somente 9% acreditam fortemente na hipótese de crescimento.

Por outro lado, apesar da dificuldade, 82% acham que suas empresas permanecerão ativas após a crise, enquanto 6% acreditam que não e 12% ainda não têm certeza.

Outro efeito causado da redução das vendas é o desemprego. Segundo a pesquisa, 54% (109 empresas) viram-se obrigados a demitir algum funcionário. Desse grupo, 13% demitiram todo seu quadro de colaboradores, 16% mais da metade, 18% entre um terço e metade dos funcionários, mas outros 53% demitiram até um terço de todos os funcionários. Porém, somente 24% das empresas que demitiram pretendem recontratar a mesma quantidade de empregados dispensados.

Isolamento social

O apoio do empresariado de Manaus às medidas de isolamento social varia: 34% discordam ou discordam totalmente das medidas, 29% estão divididos e 37% concordam ou concordam totalmente.

Por outro lado, quase a metade dos empresários (49%) “entendem que, apesar da importância das medidas de isolamento, manter a economia funcionando é ainda mais importante”. Enquanto somente 21% discordam ou discordam totalmente e, novamente, quase 30% está dividido.

A pesquisa buscou ainda entender qual a percepção do empresariado quanto às ações de política econômica do governo federal: somente 16% dos respondentes concordam ou concordam totalmente que essas ações serão suficientes para manter a empresa funcionando durante o período de crise.

Quanto às ações do governo estadual, 2/3 acreditam ser insuficientes, de acordo com pesquisa elaborada pelos pesquisadores Roderick Cabral Castello Branco e André Frazão Teixeira.

A coleta de dados da pesquisa “O impacto da Covid-19 sobre os negócios em Manaus: a percepção do comércio local” foi realizada entre os dias 24 de abril e 2 de maio de 2020, enquanto perduravam as políticas de isolamento e fechamento das atividades comerciais não essenciais.

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